Linkin Park: A Volta De Uma Das Bandas Mais Icônicas do Século 21

Linkin Park anuncia volta e várias novidades!

Linkin Park anuncia retorno
Nova formação do Linkin Park

A trajetória do Linkin Park é marcada pela inovação, reinvenção, resiliência e um enorme sucesso. Desde seu início modesto nos anos 1990 até alcançar o posto de uma das maiores bandas de rock do mundo, o grupo conquistou fãs de diferentes gerações com sua combinação única de rock alternativo, metal, hip-hop, eletrônica e os intensos vocais de Chester Bennington. Vamos explorar a fascinante história dessa banda e conhecer algumas curiosidades que definiram sua carreira.

Os Primeiros Passos: Da Garagem ao Primeiro Álbum

A banda surgiu em 1996, em Agoura Hills, Califórnia, com a formação inicial composta por Mike Shinoda, Brad Delson e Rob Bourdon, que batizaram o grupo de Xero. Inspirados por artistas como Deftones, Nine Inch Nails e The Roots, começaram a mesclar diferentes estilos musicais. Logo, Joe Hahn, um DJ em formação na Art Center College of Design, e Dave “Phoenix” Farrell, baixista e amigo de Delson, se juntaram ao grupo.

Apesar de seu talento, o Xero enfrentou dificuldades para assinar com uma gravadora. Eles gravaram uma demo de quatro faixas em um estúdio improvisado no quarto de Mike, mas não conseguiram o interesse esperado. Em 1999, decidiram adicionar um novo vocalista para diversificar seu som. Foi então que Chester Bennington, ex-vocalista da banda Grey Daze, entrou para a formação, e a química entre ele e Shinoda, que dividiam os vocais, mudou o rumo do grupo. Mike Shunoda conta que quando os outros vocalistas ouviram Chester cantando, todos desistiram de fazer o teste, era pra ser!

Linkin Park

Com a nova formação e uma identidade musical definida, o grupo mudou o nome para “Hybrid Theory”, refletindo a fusão de estilos. Devido a problemas com direitos autorais pois já existia uma banda com esse nome, adotaram “Linkin Park”, uma adaptação do nome de um parque em Santa Monica, Califórnia, chamado Lincoln Park, marcando o começo de uma nova fase.

“Hybrid Theory”: Um Álbum Revolucionário

Lançado em Outubro de 2000, o álbum de estreia “Hybrid Theory” tornou-se um sucesso imediato. Com hits como “One Step Closer”, “Crawling”, “Papercut” e “In the End”, vendeu mais de 4,8 milhões de cópias nos EUA no primeiro ano e alcançou 12 milhões no mundo todo, tornando-se o álbum de estreia mais vendido da década. A mistura de riffs pesados, batidas eletrônicas e letras introspectivas conquistou o público jovem da época.

Curiosidade: “In the End”, uma das músicas mais famosas da banda, quase foi descartada por Chester Bennington e Shinoda, que a consideravam “fraca demais” para o álbum. Ironicamente, tornou-se a canção mais icônica do grupo e uma das mais conhecidas do mundo da música!

Linkin Park

O impacto do álbum foi intensificado pelas turnês subsequentes, nas quais o Linkin Park abriu shows para bandas como Deftones e Metallica, além de participar do festival “Ozzfest” e criar seu próprio festival, o “Projekt Revolution”, promovendo a mistura de rap, rock e metal, onde até a banda gigante Metallica fazia parte do Line Up!

Consolidação do Sucesso com “Meteora”

Em 2003, o Linkin Park lançou “Meteora”, nomeado em homenagem aos mosteiros gregos situados em penhascos. O álbum deu continuidade ao estilo que consagrou “Hybrid Theory”, com canções como “Somewhere I Belong”, “Numb” e “Faint”, que consolidaram a popularidade da banda, oferecendo um som ainda mais refinado. Meteora vendeu mais de 800 mil cópias na primeira semana e rendeu diversos prêmios à banda, incluindo MTV Video Music Awards e American Music Awards, além de indicações ao Grammy. “Numb” foi responsável por uma nova avalanche de fãs novos, conquistando até pessoas que não ouviam rock!

Curiosidade: Durante as gravações de “Meteora”, a banda enfrentou pressão intensa devido ao sucesso do primeiro álbum, levando Chester Bennington a ter uma crise de ansiedade no estúdio.

O retorno do Linkin Park
Segundo cd de inéditas: Meteora

Exploração de Novos Caminhos: Colaborações e Transformações

O sucesso de “Meteora” encorajou o Linkin Park a se aventurar em novos territórios. Em 2004, lançaram “Collision Course”, um álbum colaborativo com o rapper Jay-Z, resultando em seis músicas, incluindo “Numb/Encore”, que ganhou o Grammy de “Melhor Colaboração de Rap”. Este projeto ampliou o alcance da banda no universo do hip-hop, reforçando sua imagem de inovadora e consolidou Mike Shinoda como um grande produtor musical.

Chester Bennington e Jay Z

Curiosidade: “Collision Course” era um projeto de Jay Z junto com a MTV, onde ele iria se juntar com alguns artistas e fazer colaborações. A gravação foi concluída em apenas quatro dias, um tempo extremamente rápido para a indústria musical. E por isso, Jay Z desistiu de fazer o projeto com outros músicos por achar que tinham chegado a perfeição com o Collision Course e a produção impecável de Mike.

Linkin Park e Jay Z

Em 2007, com o lançamento de “Minutes to Midnight”, a banda passou por uma reinvenção sonora. Produzido por Rick Rubin, o álbum apresentou uma abordagem mais minimalista e experimental, evidenciada em faixas como “What I’ve Done”, “Shadow of the Day” e “Bleed It Out”. O álbum vendeu mais de 600 mil cópias na primeira semana, consolidando o Linkin Park como uma força dominante no cenário musical.

Transformações e Maturidade: O Caminho do Linkin Park

Nos anos seguintes, a banda continuou a evoluir seu som. “A Thousand Suns” (2010) explorou temas de guerra e paz, enquanto “Living Things” (2012) e “The Hunting Party” (2014) mantiveram uma mistura de rock pesado e elementos eletrônicos, sempre refletindo o espírito inovador do grupo, mas sempre com letras pesadas e sentimentais de Chester.

Curiosidade: Durante a gravação de “A Thousand Suns”, a banda se inspirou em álbuns conceituais como “The Wall” do Pink Floyd e “OK Computer” do Radiohead, resultando em um projeto ambicioso que dividiu opiniões.

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Chester Bennington, em particular, enfrentou problemas de saúde mental e vícios, uma luta que muitas vezes se refletia em suas letras. Em 2017, com o lançamento de “One More Light”, a banda experimentou um som mais pop, gerando críticas mistas, mas demonstrando sua adaptabilidade às tendências contemporâneas.

Críticas sem fim dos fãs a cada álbum novo lançado

O Linkin Park sempre foi muito inovador e seus integrantes adoravam experimentar coisas novas, o que fez a sua base de fãs de dividir bastante. Basicamente depois do lançamento do segundo cd de inéditas, o Meteora, a banda deixou de lado somente usar sons pesados pra entrar em melodias mais lentas e se aventurar até pelo Pop. O último cd da banda com o inesquecível Chester Bennington foi o “One More Light”, que também recebeu críticas pesadas demais. Alguns fãs (inclusive eu) acham que muito do que levou Bennington ao suicídio foi não querer mais lidar com o descontentamento dos ouvintes.

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Chester Bennington

O Legado de Chester Bennington e o Futuro da Banda

A morte de Chester Bennington, em 20 de julho de 2017, impactou profundamente o mundo da música. Seu falecimento deixou um vazio insubstituível para seus colegas de banda e milhões de fãs. Em sua homenagem, o Linkin Park realizou um show especial em outubro de 2017 com diversos artistas.

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Curiosidade: Mike Shinoda lançou em 2018 o álbum solo “Post Traumatic”, onde expressou sua dor pela perda de Chester, usando a música como um processo terapêutico.

Anúncio estrondoso da volta do Linkin Park em 2024!

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Finalmente boas notícias pros fãs de Linkin Park: eles estão de volta! Sete anos após o lançamento do último álbum e a morte de Chester Bennington, com novos membros, música inédita e uma turnê mundial. A formação atual conta com os membros originais Mike Shinoda, Brad Delson, Phoenix e Joe Hahn, além dos novos integrantes Emily Armstrong, da banda Dead Sara, como co-vocalista, e Colin Brittain, produtor e compositor, na bateria. Brad Delson, o guitarrista, disse que não entrará em turnê com a banda pra tocar ao vivo, mas continuará produzindo e ajudando o Linkin Park nos bastidores.

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Linkin Park investe pesado no “Merch”

Rob Bourdon, agora ex baterista, não seguirá mais com a banda. Em entrevista a Apple, Mike Shinoda disse:

“Anos atrás ele disse pra mim que queria se afastar da banda, nós respeitamos o tempo dele. Ele começou a aparecer menos, a ter menos contato, e sei que os fãs também notaram. No relançamento de ‘Hybrid Theory’ e no lançamento de ‘Papercuts’, ele não deu as caras. Então, para mim, como amigo, isso foi triste, mas ao mesmo tempo, quero que ele faça o que o deixa feliz, e obviamente todos desejam o melhor para ele”

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Mike Shinoda

O novo álbum, intitulado “From Zero”, será lançado em 15 de novembro de 2024 pela Warner Records. O título faz referência ao nome inicial da banda, “Xero”, e simboliza tanto o início humilde quanto a jornada de transformação que o grupo está atravessando. De acordo com Mike Shinoda, o álbum explora o passado, o presente e o futuro da banda, misturando seu som característico com novas influências e energias revitalizadas. Entre as faixas do novo disco estão “The Emptiness Machine”, “Cut The Bridge”, “Heavy Is The Crown” e “Good Things Go”​

Além disso, o Linkin Park anunciou uma turnê mundial chamada “From Zero World Tour”, com seis shows em grandes arenas ao redor do mundo. A turnê começará em Los Angeles, em 11 de setembro de 2024, passando por cidades como Nova York, Londres, Hamburgo, Seul e Bogotá. Os fãs podem esperar uma experiência emocionante com novos materiais, bem como alguns dos maiores sucessos da banda.

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Emily Armstrong, a nova co-vocalista do Linkin Park

​A decisão de continuar a jornada musical veio após anos de reflexão e desejo de homenagear o legado de Chester Bennington, ao mesmo tempo em que se abraça uma nova era para a banda. Os novos membros trazem suas próprias influências e habilidades únicas, permitindo que o Linkin Park se reinvente enquanto mantém a essência que conquistou milhões de fãs ao longo dos anos​

A volta do Linkin Park é um momento emocionante tanto para os membros da banda quanto para os fãs, marcando um novo capítulo repleto de desafios e possibilidades criativas. A banda está pronta para reconectar-se com o público global, mantendo viva a memória de Chester e criando novas memórias com sua música inovadora e energética​.

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Mike e Emily

Eu desejo do fundo do coração que a Emily seja bem aceita (coisa que não está acontecendo. As opiniões estão bastante divididas com as pessoas já brigando em comentários nas redes sociais), quando ouvi a apresentação ao vivo eu senti um potencial grandioso nela, e o mais importante: ela não quer ser a substituta do Chester, isso é impossível, ela está sendo ela, e com certeza a música nova é LINKIN PARK PRA CARALHO!

Curiosidades Finais: Fatos Interessantes Sobre o Linkin Park

  • O nome original da banda era “SuperXero”.
  • Mike Shinoda também é designer gráfico e é responsável por muitas das artes dos álbuns da banda.
  • Em 2010, o Linkin Park lançou um jogo para iPhone chamado “8-Bit Rebellion”.
  • Joe Hahn é um aclamado diretor de videoclipes e Dave Farrell competiu em paintball profissionalmente.
  • A banda é ativa em causas ambientais e ajudou a fundar a “Music for Relief”, organização que apoia vítimas de desastres naturais.
  • A tatuagem sempre foi muito importante pro Chester. Ele chegou a ser sócio de um estúdio de Tattoo que você pode conferir a história clicando aqui!

A história do Linkin Park é um testemunho de inovação e superação, deixando um impacto duradouro no mundo da música. Com um legado inegável, o futuro da banda segue sendo aguardado com grande expectativa pelos fãs ao redor do mundo.

Respostas de 2

  1. Sucesso demais para a banda e para Emily! Espero que rendam diversos álbuns! Adorei a música nova e a escolha de uma mulher nos vocais. Com certeza não sinto como uma substituição, mas sim como a continuação de um legado e mudança! Creio que uma grande fase está por vir. Me doía ouvir Linkin Park, hoje escuto feliz de novo. Saudoso porém otimista.

    1. CARALHO! Eu senti a mesma coisa mano! A música que fizeram “pra ela” cantar ela segurou bem demais! Tem um potencial foda de mandar tb as do Chester. Mas eu acho que conforme os anos passarem eles só vão tocar as MUITO clássicas ao vivo, tipo In The End hasuhsudhasu

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